Detalhes da obra

Disfarçado de sátiro, Júpiter viola Antíope adormecida, uma passagem que tem sido interpretado de forma diferente a cada século. Na era de Van Dyck, ninguém achou que Júpiter estivesse se aproximando dessa mulher de maneira tão questionável. O trabalho representava o poder da natureza e era uma ode à fertilidade, embora o aspecto erótico da mesma não possa ser ignorado.

Quando o museu comprou a pintura em 1900, alguns membros da direção do museu pensaram que era demasiado arriscado por conta da sensibilidade de suas esposas. Nada foi dito sobre a sensibilidade masculina, claro. Hoje vemos como uma ilustração das antiquadas relações de gênero. Ou, em vez disso, como um lembrete que a misoginia ainda está viva e bem...