Almeida, Belmiro de

Belmiro de Almeida (Serro, 22 de maio de 1858 — Paris, 12 de junho de 1935) foi um pintor, desenhista, escultor e caricaturista brasileiro. Belmiro de Almeida fez seus primeiros estudos de desenho e pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Ingressou logo depois na Academia Imperial de Belas Artes, onde teve como professores Agostinho José da Mota, Zeferino da Costa e Souza Lobo.
No
final da década de 1880, viajou para a Europa, visitando Roma e Paris. Em Paris
freqüentou o ateliê de Jules Lefèbvre, participou de salões e realizou
exposições individuais. A partir de então, alterna residência entre Paris e Rio
de Janeiro. No Brasil, ocupou interinamente, de 1893 a 1896, a cadeira de
Desenho Figurado na antiga Escola Nacional de Belas Artes, em substituição a
Pedro Weingärtner. Em 1916 foi contratado pela escola para reger a cadeira de
Desenho de Modelo-Vivo. Dedicou-se a caricatura, colaborando nos principais
periódicos cariocas da época e também à escultura, em que o seu trabalho mais
conhecido é a figura do manequinho, instalada em uma praça pública no Bairro de
Botafogo.
Fixou-se definitivamente em Paris no fim da Primeira Guerra Mundial. No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou a medalha de ouro de segunda classe em 1894, e a grande medalha de ouro em 1921. Sua obra integra o acervo de importantes instituições como o Museu Nacional de Belas Artes. Ali se encontra que uma de suas telas mais famosas, Arrufos, que traz o poeta e crítico de arte Gonzaga Duque como modelo; também o poeta se inspiraria no pintor para criar um personagem (agrário) do romance Mocidade morta (1899). Retirado da Wikipédia.